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SAI CHAMPAGNE LANSON E FICA CHANDON: REI CHARLES ALTERA LISTA DE BEBIDAS COM SELO REAL
Em 1900, a Rainha Vitória tornou a Champagne Lanson um fornecedor oficial da Corte Real da Inglaterra. Agora, 125 anos depois, o Rei Charles III revogou o chamado mandato. A marca de luxo Krug, do conglomerado LVMH, e a Mumm, da Pernod Ricard, também perderam o direito de exibir o brasão de armas nas garrafas e a menção “Fornecedor oficial da realeza inglesa”.
A pílula será particularmente difícil de engolir para a Lanson, que é voltada para exportação, pois o Reino Unido é o maior mercado do fabricante de champagne, incluindo parcerias de mais de quatro décadas com o torneio de tênis de Wimbledon. No ano passado, a Lanson disse que a designação era “muito importante” para a marca.
Seis marcas francesas de champanhe mantiveram seus mandados reais: Bollinger — primeira a receber o status em 1884 — Laurent-Perrier, Louis Roederer, Pol Roger, Moet & Chandon da LVMH e Veuve Clicquot. O fabricante inglês de vinhos espumantes Camel Valley também recebeu o selo de aprovação.
Para os produtores de champanhe que não foram selecionados, a notícia é agravada por uma desaceleração econômica que se agrava, com os embarques de todo o setor caindo 9,2% no ano passado. No seu mais recente ano fiscal, a Pernod Ricard reportou um declínio de dois dígitos nas vendas da Mumm.
O rei Charles e a rainha Camilla concederam mandados a 542 fornecedores até agora, significativamente menos do que os cerca de 800 sob a rainha Elizabeth II.
Um representante da Royal Warrant Holders Association, que atua como intermediário entre os fornecedores e a família real, recusou-se a comentar sobre o motivo das mudanças e se haverá adições à lista no futuro.
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