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BILIONÁRIO PAGA SALÁRIOS DE MILITARES DURANTE SHUTDOWN NOS EUA
Timothy Mellon, bilionário e megadoador de Trump, é o benfeitor que doou US$ 130 milhões (R$ 698,1 milhões) para ajudar o governo federal a pagar os militares. A informação foi divulgada pelo The New York Times no sábado (25), citando duas fontes anônimas.
O Pentágono declarou na sexta-feira (24) que aceitou o valor para garantir que os membros das Forças Armadas não deixem de receber seus salários durante o período de paralisação do governo (shutdown).
O governo dos EUA aceitou a doação com base em sua autoridade geral de aceitação de presentes. O movimento foi feito mesmo que alguns parlamentares e especialistas tenham questionado a legalidade do ato à luz do Ato de Antideficiência. Isso impede o governo federal de gastar recursos que não tenham sido aprovados pelo Congresso.
A Forbes estima que a família Mellon possui um patrimônio de US$ 14,1 bilhões (R$ 75,7 bilhões). Em julho do ano passado, a revista calculou que o patrimônio individual de Timothy Mellon se aproximava de US$ 1 bilhão (R$ 5,37 bilhões), embora ele tenha negado ser bilionário em um e-mail enviado à Forbes na época, afirmando: “nunca fui e nunca serei.”
Essa foi uma das maiores doações políticas individuais já registradas. No ciclo eleitoral de 2024, ele gastou mais de US$ 165 milhões (R$ 885,1 milhões) em apoio a candidatos republicanos, incluindo uma doação de US$ 25 milhões (R$ 134,25 milhões) para Trump, segundo dados do OpenSecrets.
O magnata é herdeiro da fortuna bancária da família Mellon e, por conta própria, um bilionário do setor ferroviário. Aos 83 anos, é uma figura reclusa que passa a maior parte do tempo em seu rancho em Wyoming, conforme disse em uma rara entrevista concedida à Bloomberg em 2020.
 
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