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GUERRA ALTERA A PRESENÇA DE MARCAS EM ISRAEL
Posicionamento e adaptação de operação de multinacionais durante o conflito entre Israel e Hamas contribui para a imagem de marca, mas o momento também pede cautela. No mês passado, a Inditex, empresa espanhola detentora de marcas como a Zara, anunciou o fechamento de suas 84 lojas em Israel de forma temporária.
A Nestlé anunciou a paralisação temporária de uma de suas plantas de produção em Israel como forma de precaução. O CEO, Mark Schneider, justificou dizendo que o foco está em manter os funcionários seguros. A unidade foi reaberta.
Anteriormente, movimentos semelhantes foram vistos no início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Neste caso, companhias globais optaram por deixar a Rússia. Heineken, McDonald’s e Starbucks são alguns dos nomes que retiraram as operações do território russo.
Em um primeiro momento, a decisão reflete uma prioridade com a segurança das pessoas, neste caso, de funcionários e colaboradores. “Empresas que agem rapidamente para proteger seus funcionários podem ser vistas de maneira positiva, enquanto empresas que hesitam podem sofrer danos à sua imagem”, declara ele. Ainda, recomenda que a retomada de operações seja cuidadosamente planejada para garantir que seja feita de maneira segura, rápida e eficiente.
No que diz respeito a impactos econômicos, eles podem ocorrer tanto em relação a empresa quanto para os trabalhadores que dependem dos empregos para a sobrevivência. A Nestlé, por exemplo, aponta que a receita gerada pela Turquia e Israel soma cerca de US$ 1,6 bilhão.
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