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JOGOS DE PARIS SE PREPARAM PARA ENFRENTAR AMEAÇA SEM PRECEDENTES À SEGURANÇA CIBERNÉTICA
Crime organizado, ativistas e Estados serão as principais ameaças durante as Olimpíadas, de 26 de julho a 11 de agosto, e as Paraolimpíadas, de 28 de agosto a 8 de setembro.
Paris 2024, que tem trabalhado em conjunto com a agência nacional francesa de segurança da informação (ANSSI) e as empresas de segurança cibernética Cisco e Eviden, está procurando limitar o impacto dos ataques cibernéticos.
Para garantir que estão no jogo, Paris 2024 tem pago “hackers éticos” para testar seus sistemas e usado inteligência artificial para ajudá-los a fazer uma triagem das ameaças. “A IA nos ajuda a fazer a diferença entre um incômodo e uma catástrofe”, disse Franz Regul, diretor administrativo de TI da Paris 2024.
Espera-se que o número de eventos de segurança cibernética seja multiplicado por 10 em comparação com Tóquio (em 2021).”
“Em termos de segurança cibernética, quatro anos é o equivalente a um século”, explicou Eric Greffier, diretor de parcerias da Cisco.
Em 2018, um vírus de computador apelidado de “Olympic Destroyer” foi usado em um ataque à cerimônia de abertura dos Jogos de Inverno de Pyeongchang.
Embora Moscou tenha negado qualquer envolvimento, o Departamento de Justiça dos EUA disse em 2020 que indiciou seis hackers da agência de inteligência russa por uma onda de ataques cibernéticos que durou quatro anos e incluiu ataques contra os Jogos de Pyeongchang.
No mês passado, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse não ter dúvidas de que a Rússia alvejaria de forma má intencionada os Jogos Olímpicos de Paris.
Os Jogos serão realizados em meio a um cenário global complexo, incluindo a guerra da Rússia na Ucrânia e o conflito de Israel com o Hamas, que foi designado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
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