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TINDER PREVÊ CRISE NO AMOR E QUEDA DE ACESSOS AO APP NOS PRÓXIMOS ANOS
Nos últimos anos, o Tinder, maior aplicativo de namoro do mundo, tem enfrentado uma desaceleração no crescimento e até uma queda no número de usuários pagantes.
O cenário indica uma possível “crise no amor” para os apps de relacionamento, que antes eram vistos como soluções modernas para conectar pessoas, mas que agora enfrentam desafios estruturais e comportamentais.
Segundo dados recentes do Match Group, empresa proprietária do Tinder, houve uma redução de 8% na base de assinantes em 2023, totalizando menos de 10 milhões de usuários pagantes. Essa queda também reflete um menor interesse em downloads, que diminuíram 16% em relação ao auge da pandemia, quando o isolamento social impulsionou a busca por conexões virtuais.
Vários fatores contribuem para essa mudança. Um dos principais é o cansaço emocional dos usuários. Muitos relatam experiências frustrantes com interações superficiais ou encontros que não correspondem às expectativas. Esse sentimento de “fadiga” é especialmente comum entre as gerações mais jovens, como os millennials e a Geração Z, que começam a questionar o impacto desses apps em sua saúde mental e relações pessoais.
Além disso, há uma crescente percepção de que os aplicativos de namoro promovem uma “uberização do amor”, onde as relações se tornam transacionais, priorizando aparências e “matches” rápidos em detrimento de conexões significativas. Esse modelo, embora funcional para encontros casuais, tem se mostrado limitado para aqueles que buscam relacionamentos mais profundos.
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